
atendimentos.
A psicanálise é uma prática que se dedica à escuta do sujeito e à investigação do inconsciente. Desenvolvida por Sigmund Freud, essa abordagem clínica foi ampliada por diversos teóricos ao longo do tempo, entre eles o psicanalista francês Jacques Lacan. Influenciado por campos como a filosofia, a linguística e a lógica, Lacan reformulou conceitos fundamentais da psicanálise e criou o que hoje conhecemos como Psicanálise Lacaniana.
Minha prática é fundamentada nessa orientação. Isso significa que o trabalho analítico se apoia numa escuta que acolhe a singularidade de cada sujeito, buscando sustentar um espaço onde se possa falar — e a partir dessa fala, se reposicionar diante dos próprios desejos, medos, angústias e conflitos. As intervenções do analista — por meio de pontuações, cortes e interpretações — abrem caminhos para novas formas de lidar com o sofrimento e de estar no mundo.



As sessões acontecem online, o que permite acolher pessoas que vivem em diferentes regiões e países. O ambiente virtual é pensado para ser seguro, ético e sigiloso — ideal para quem tem uma rotina que dificulta o deslocamento, ou para aqueles que, como muitos dos meus pacientes, vivem um processo de imigração.
Estar fora do país de origem pode trazer questionamentos profundos sobre identidade, pertencimento, língua, cultura, laços e perdas. A experiência de imigração não é apenas geográfica, mas também subjetiva — e pode mobilizar conflitos antigos, além de produzir novas angústias. A psicanálise oferece um espaço onde tudo isso pode ser colocado em palavras, sem julgamento, e elaborado de forma singular.
Seja qual for a sua questão, o atendimento psicanalítico é um convite para falar de si com liberdade, abrindo espaço para aquilo que insiste, repete ou causa sofrimento — e que, ao ser escutado, pode finalmente encontrar um novo lugar.